A BP tem uma carteira global de gás natural liquefeito composta por volumes que produziu ou comprou
A BP, maior fabricante global de petróleo e gás, publicou seus principais modelos de contrato de compra e venda de seus negócios de comércio de gás natural liquefeito (GNL) e diz que é o primeiro de seus pares a fazê-lo.
A BP, que tem uma carteira global de GNL composta por volumes que produziu ou comprou, disse em seu site que espera que a publicação de seus modelos de contrato de compra e venda de GNL (MSPA) “contribua para uma discussão mais ampla sobre padronização e liquidez para o GNL”. transações. ”
A indústria de GNL tem pressionado para simplificar e padronizar os contratos que regem seu mercado para reduzir a burocracia e as longas negociações para acelerar a transição da commodity para um modelo de comércio semelhante ao do petróleo.
Uma porta-voz da BP disse na sexta-feira que a companhia publicou o modelo MSPA livre nesta semana e um modelo de ex-ship entregue em abril como parte dos esforços para impulsionar “simplificação, padronização e liquidez nos mercados de GNL”.
A BP já tem um modelo padronizado – conhecido como seus termos e condições gerais (GT & Cs) – para a venda e compra de petróleo bruto e derivados de petróleo que é amplamente utilizado por outras empresas também.
Um MSPA é um contrato-quadro complexo entre duas contrapartes que define os termos gerais para seus negócios de GNL. Diferentemente dos mercados de petróleo, nos quais os GT & Cs padronizados, como os da BP, fornecem uma estrutura para os traders se referirem, nos mercados de GNL, as empresas normalmente elaboram contratos separados para cada negócio.
As empresas têm que redigir várias MSPAs antes de realizar um comércio real, gastar tempo, dinheiro e recursos em um processo que pode variar de minutos a semanas ou mais.
Em 2017, a trader internacional de commodities Trafigura também lançou uma MSPA para incentivar a padronização de contratos na indústria de GNL.
A publicação de MSPAs padronizados por participantes do mercado, e não por entidades do setor, é potencialmente um passo em direção a uma maior transparência na indústria de GNL, disse Jessica Ham, advogada da firma jurídica Ashurst, que administra contratos de GNL.
“Particularmente, se outros vendedores de carteiras e comerciantes seguirem o exemplo, (isto) poderá ser útil para promover discussões sobre como as partes contratantes podem aumentar a eficiência para responder ao ritmo mais rápido no qual o mercado de GNL está se movendo nos últimos tempos e maior liquidez”. ela disse.
Com a expectativa de que os volumes spot de GNL cresçam à medida que novos projetos de liquefação entrem em operação, os contratos padronizados poderão reduzir as barreiras de entrada e atrair mais empresas para o mercado, de acordo com participantes do setor.
Desde o terceiro trimestre do ano passado, licitações, ofertas e negociações relatadas à agência de preços S & P Global Platts como parte de seu processo de preços se tornaram “significativamente mais homogêneas em relação aos termos utilizados”, disse Ciaran Roe, diretor global de GNL da empresa. divisão.
Estes termos incluem prazos de nomeação para o porto de entrega, o porto de carregamento e a transportadora de GNL para uso em um comércio, disse Roe.
A Platts avalia o amplamente adotado Japan-Korea-Marker (JKM) no mercado spot asiático.
