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BNDES e China se unem para produção de carros híbridos: Novo impulso à indústria automobilística

BNDES confirma parceria com a China para projeto de produção de carros híbridos com foco no futuro do mercado.

by Andriely Medeiros
BNDES confirma parceria com a China para projeto de produção de carros híbridos com foco no futuro do mercado.

O BNDES anunciou parceria com a China para produzir carros híbridos, visando à modernização da indústria automobilística brasileira e à redução da poluição no país. O presidente do banco, Aloizio Mercadante, revelou o plano em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro, reforçando o impulso à segunda geração de etanol e a ampliação da autonomia dos veículos. Além disso, o BNDES planeja financiar ônibus elétricos, priorizando componentes produzidos localmente para estimular a economia interna. A iniciativa quer promover uma mobilidade mais sustentável e eficiente no Brasil, com foco nas tendências de mercado para o futuro. 

Presidente do BNDES confirma novo projeto de carros híbridos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou na semana passada uma colaboração com a China para a produção de carros híbridos, marcando um mais um passo em direção a um futuro mais sustentável para a indústria automobilística.

Em uma coletiva de imprensa realizada na sede do BNDES, o presidente Aloizio Mercadante revelou os planos para essa parceria estratégica. O objetivo é criar uma linha de automóveis híbridos que combinem etanol e eletricidade, promovendo tanto a inovação tecnológica quanto a redução da emissão de poluentes.

Mercadante destacou o compromisso de promover a próxima geração da indústria nacional do etanol, visando a energia mais limpa. Ele também mencionou que a parceria possibilitará o desenvolvimento de carros com maior autonomia, impulsionando a mobilidade sustentável no Brasil.

Ônibus elétricos também estão na mira do BNDES para o futuro

Além dos carros híbridos, o BNDES também planeja investir no financiamento de ônibus elétricos. Com o Brasil sendo o segundo maior usuário de ônibus do mundo, essa iniciativa é essencial para modernizar e tornar mais eficiente o transporte público.

Mercadante destacou a importância de garantir que esses ônibus tenham componentes produzidos localmente, como baterias, para impulsionar a economia interna. Ele reconheceu que, embora os ônibus elétricos possam ser inicialmente mais caros de produzir, os benefícios a longo prazo para o meio ambiente e a economia compensarão esse investimento inicial.

Questionado sobre a possibilidade de investimento em ônibus a hidrogênio, Mercadante revelou que embora ainda não haja projetos específicos nessa área, o BNDES está aberto a explorar novas tecnologias e soluções inovadoras.

“Não há nenhuma empresa desse tipo procurando recurso do BNDES. Infelizmente, por sermos um banco, dependemos da demanda pelo recurso. Se tiver alguma empresa interessada, é só nos procurar que temos interesse, sim”, explicou Mercadante. Ele incentivou empresas interessadas a buscar financiamento junto ao BNDES, reforçando assim o compromisso do banco com a promoção de tecnologias limpas e eficientes.

Parceria entre China e Brasil pode ser o futuro dos carros híbridos no país

A parceria entre o BNDES e a China representa um passo importante em direção a um futuro mais sustentável para o setor automobilístico. Ao investir em tecnologias híbridas e elétricas, o Brasil está se posicionando como um líder global na transição para uma mobilidade mais limpa e eficiente.

Os carros híbridos são veículos que combinam um motor a combustão interna tradicional com um motor elétrico, oferecendo uma alternativa mais eficiente em termos de consumo de combustível e emissões de poluentes. Eles funcionam alternadamente com energia elétrica e combustível convencional, reduzindo tanto o consumo de combustível como as emissões de gases poluentes.

Assim, com o apoio do BNDES, espera-se que a produção de carros híbridos e ônibus elétricos ganhe impulso ao longo dos próximos anos, gerando empregos e promovendo o desenvolvimento econômico em todo o país. Essa iniciativa não apenas beneficia o meio ambiente, mas também fortalece a competitividade da indústria brasileira no cenário internacional.

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