O grupo Alvoar Lácteos, dono de marcas como Betânia, Embaré e Camponesa, está com planos para realizar uma expansão em sua fábrica, localizada em Morada Nova, com foco em expandir a produção de leite condensado no Nordeste. O local conta, atualmente, com 900 empregos e, no total, são R$ 25 milhões de investimento nessa nova fase de expansão. As obras tiveram início há dois anos com a construção de uma linha de produção de leite em pó.
Quando se iniciaram as obras, gerando diversos empregos, o investimento na nova fábrica foi de R$ 70 milhões e a capacidade de processamento de leite é de até 200 mil litros por dia.
Segundo Bruno Girão, CEO da Alvoar, essa linha de leite em pó já está atuando próximo de sua capacidade máxima. Já em relação ao leite condensado, o executivo explica que a unidade de produção possuía um equipamento de produção compartilhada, mas que atualmente, passa a ter uma linha exclusiva de leite condensado.
Com relação à realidade de vendas do grupo na nova fábrica e as demais, Girão afirma que 75% de seus clientes estão situados na região Nordeste e que para suprir as demandas, a indústria adquire insumos para os produtos lácteos frescos e líquidos, como os iogurtes, leite longa vida e os requeijões, totalmente de produtores locais.
Já no caso do leite em pó a Betânia traz de Minas Gerais, visto que o Nordeste não é uma região que produz 100% do leite em pó que consome, ou melhor, metade do leite consumido pelos nordestinos devem vir de outras localidades porque na região não há produção suficiente.
No Ceará, a produção de frescos vêm subindo mais de 5%, gerando mais empregos. Isso mostra que a relação da empresa com o produtor tem sido próspera, porque só se expande a produção se tiver melhor de vida, ganho de dinheiro para poder reinvestir na atividade.
Em relação aos produtores locais, relações com produtores, mesmo antes da fusão das empresas no grupo Alvoar, o executivo afirma que, tanto a Embaré como a Betânia possuem anos nessa relação com os produtores e é um comportamento mais de cooperativa do que de indústria.
O produtor do Ceará sabe todos os dias quanto a indústria está pagando por litro de leite por meio de um app. No Ceará, se comparado com Minas Gerais, onde a empresa também atua, o processo está, inclusive, mais claro
O executivo afirma que, no total, cerca de 6 mil produtores que ganham atualmente, em média pelo litro de leite, de R$ 2,40 a R$ 2,90, a depender de sua produção e localização. Após uma pressão no setor de produção de leite, o Governo do Estado analisa uma proposta para enviar à Assembleia Legislativa sobre isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os alimentos lácteos produzidos no Ceará.
Segundo o governador Elmano de Freitas (PT) um estudo está sendo finalizado e, nos próximos 10 dias deve ser apresentado a todo o setor. Em relação ao assunto, o CEO da Alvoar Lácteos afirma que é positivo que o Estado se atente a esta medida, que impacta diretamente na competitividade dos produtos cearenses.
O executivo afirma que a Betânia tem sorte de possuir outras unidades, além da nova fábrica do Ceará, em Pernambuco, Bahia e Sergipe. A empresa conhece a legislação tributária de todos os estados e, no Ceará, é o local onde a empresa mais paga impostos.
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