A Bélgica está enfrentando uma crítica escassez de profissionais qualificados, conforme um relatório recente da Autoridade Europeia do Trabalho. Entre os países da União Europeia, a Bélgica destaca-se por sua intensa demanda por mão de obra especializada. Para quem está em busca de novas oportunidades e fala português, as perspectivas são animadoras: existem diversas vagas na Bélgica específicas para falantes do idioma, com salários que podem superar os € 3.500 mensais. Se você deseja alavancar sua carreira internacional, explore as oportunidades disponíveis. As vagas para quem fala português estão em alta no país, abrindo portas para uma experiência profissional enriquecedora em um dos corações econômicos da Europa.
Escassez de profissionais
Segundo o relatório, a Bélgica enfrenta escassez em 186 profissões. Entre os setores que mais sofrem com a falta de profissionais estão engenharia, indústria transformadora, construção civil, alimentação e hotelaria, cuidados de saúde, TI, finanças, artesanato e comércio especializado. Isso significa que trabalhadores estrangeiros, incluindo os que falam português, têm excelentes chances de encontrar boas oportunidades de emprego na Bélgica. Se você está curioso sobre quais são as profissões mais procuradas, aqui está uma lista de algumas delas:
- Engenheiros Civis;
- Contadores;
- Desenvolvedores de Software;
- Mecânicos e Reparadores;
- Programadores de Aplicativos;
- Trabalhadores de Restaurante e Hotelaria;
- Eletricistas;
- Operadores de Máquinas;
- Profissionais de Enfermagem;
- Soldadores;
- Motoristas Profissionais.
Essas são apenas algumas das profissões com alta demanda. A lista completa conta com 186 profissões que estão em falta na Bélgica. Um aspecto interessante é que a maioria das ocupações em falta no país são categorizadas como carências regionais, não nacionais. Por exemplo, garçons são escassos na Flandres e na Região de Bruxelas-Capital, mas são excedentes na Valônia. Funções como profissionais de ciência e engenharia, negócios e administração, e trabalhadores de construção estão em falta em todo o país, enquanto outras ocupações são específicas a determinadas regiões.
Vagas na Bélgica para quem fala português e salários oferecidos no país
E agora, a parte que mais interessa: as vagas para quem fala português. Confira algumas das oportunidades disponíveis no portal da Rede EURES:
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- Gerente de Exportação Américas e Espanha;
- Profissional de Vendas Digitais;
- Gerente de Exposições Sul da Europa;
- Assistente de Desenvolvimento de Negócios;
- Chef de Cozinha;
- Investigador de Mercado Português;
- Assistente Executivo;
- Intérprete;
- Agente de Call Center;
- Profissional de Planejamento e RH;
- Desenvolvedor de Negócios Internacionais.
Agora que você já conhece algumas das vagas na Bélgica para quem fala português, vamos falar sobre a remuneração. Os salários no país variam conforme a profissão e a experiência do candidato. Por exemplo, um açougueiro pode ganhar entre € 15,50 e € 18,50 por hora, o que pode chegar a € 2.812 mensais. Já um assistente executivo pode ganhar até € 3.600 mensais para uma carga horária de 37h30 por semana.
De acordo com um portal belga, o salário médio na Bélgica está em € 3.100 mensais brutos para trabalhadores de tempo integral no setor privado em Valônia. Em Bruxelas, esse valor pode chegar a € 3.700 mensais brutos. Em cinco anos, os salários na Bélgica cresceram mais de 20% em Valônia, Flandres e Bruxelas.
Como se candidatar às vagas na Bélgica?
Interessado nas vagas na Bélgica? Visite o portal da Rede EURES e descubra uma rica variedade de oportunidades disponíveis. Escolha a que mais se alinha ao seu perfil, confira todos os requisitos necessários e, caso atenda às qualificações, não hesite em enviar seu currículo. A Rede EURES, com mais de 30 anos de experiência, dedica-se a promover a mobilidade dos trabalhadores no Espaço Econômico Europeu (EEE) e na Suíça, oferecendo informações, orientação e serviços de recrutamento.
As vagas para quem fala português disponíveis na Bélgica representam uma excelente chance de avançar tanto profissional quanto pessoalmente. Com a demanda crescente por profissionais qualificados em diversas áreas e salários atraentes, este é o momento ideal para considerar uma mudança de carreira. Acesse agora o portal da Rede EURES e tome o primeiro passo rumo a uma nova etapa profissional na Bélgica!
Como é a vida na Bélgica?
Morar na Bélgica oferece uma alta qualidade de vida. O país é conhecido por seu sistema de saúde de primeira linha, excelente infraestrutura e um sistema de transporte público eficiente. As cidades belgas, como Bruxelas, Antuérpia e Ghent, são vibrantes e cosmopolitas, oferecendo uma rica mistura de culturas e uma ampla variedade de atividades culturais e de lazer. A educação é outro ponto forte, com escolas e universidades de renome internacional.
O custo de vida na Bélgica pode variar dependendo da região. Bruxelas, sendo a capital, tende a ser mais cara, especialmente no que diz respeito à habitação, em média, o aluguel de um apartamento de um quarto no centro da cidade custa cerca de € 900 a € 1.200 por mês. Fora do centro, os preços são mais acessíveis, variando de € 700 a € 900. Outros custos, como alimentação, transporte e entretenimento, são comparáveis aos de outras grandes cidades europeias. A saúde e a educação são em grande parte subsidiadas pelo governo, aliviando uma parte significativa do orçamento familiar.
Como conseguir um visto
Para morar na Bélgica, é necessário obter um visto adequado. Cidadãos da União Europeia não precisam de visto para residir e trabalhar no país. No entanto, para cidadãos de fora da UE, é necessário um visto de longa duração. O processo geralmente começa com a obtenção de uma oferta de emprego de uma empresa belga.
Em seguida, a empresa deve solicitar uma autorização de trabalho em nome do funcionário. Após a aprovação, o candidato pode solicitar o visto de residência no consulado belga de seu país de origem. É recomendável consultar o site oficial do Serviço de Imigração da Bélgica para obter informações detalhadas e atualizadas sobre o processo de visto.
