As projeções do Senai Cimatec nesta segunda-feira, (08/08), para o futuro da indústria baiana estão bastante otimistas, uma vez que os resultados do projeto Mapa do Hidrogênio Verde (HV2), solicitado pelo governo do estado, apontam um alto potencial de desenvolvimento de um polo de produção do recurso na região. Dessa forma, a Bahia pode contribuir de forma significativa para a descarbonização da indústria nacional e internacional ao se tornar destaque produtivo no setor de hidrogênio verde.
A movimentação do mercado brasileiro para a descarbonização da indústria já está ocorrendo e o Governo do Estado da Bahia busca aproveitar o potencial produtivo da região quanto ao hidrogênio verde para transformar o estado em um polo mundial.
Assim, a autoridade pública solicitou ao Senai Cimatec o desenvolvimento do Mapa do Hidrogênio Verde, um estudo para identificar as áreas prioritárias com vocação para a produção do componente feito sem a queima de carbono, ou seja, sem a produção dos gases de efeito estufa.
E os resultados da pesquisa são bastante otimistas, uma vez que, para a produção de hidrogênio verde é necessária uma fonte de energia renovável, como a eólica, e o estado da Bahia é um dos destaques nacionais quanto ao potencial de produção através dos ventos e da irradiação solar.
O processo da eletrólise, quando realizado com a utilização de uma fonte solar ou eólica de energia, permite o desenvolvimento de um combustível totalmente sustentável e limpo, que pode contribuir para a descarbonização de setores como o de transportes.
Assim, Ricardo Alban, presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), destaca que a produção de hidrogênio verde no estado será essencial para a criação de um polo de descarbonização: “O Brasil poderá se tornar um player importantíssimo nesse mercado, com geração de divisas e emprego estupenda, e precisamos ter muito cuidado com a regulação disso para que a gente não fique criando dificuldades em vez de propiciar condições viáveis e seguras de que esse investimento venha para o Brasil.”
O projeto do Senai Cimatec para o desenvolvimento de um verdadeiro mapa acerca da produção de hidrogênio verde no estado da Bahia será não só importante para a atração de lucros para a região, mas também para a geração de oportunidades de emprego e desenvolvimento social da população.
Assim, Vânia Almeida, superintendente de Inovação e Desenvolvimento Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente da Bahia, afirma que, ao colocar o estado como destaque no ramo, os investimentos das empresas trarão retornos significativos para o desenvolvimento socioeconômico do estado.
O especialista José Luis Almeida, coordenador do projeto Mapa do Hidrogênio Verde, do Senai Cimatec, comentou sobre como acontecerá o mapeamento e afirmou que ele será focado na presença de fontes de águas residuais, do subsolo e salinas.
Além das fontes de transmissão elétrica e as fontes de energia limpa, como a fotovoltaica, solar e hidroelétrica, garantindo assim os dados necessários para o desenvolvimento de empreendimentos no ramo.
Dessa forma, o estado da Bahia se prepara para entrar no mercado de hidrogênio verde com foco em se tornar um polo reconhecido mundialmente, contribuindo para a descarbonização e atraindo investidores para novos empreendimentos na região nordestina do país.
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