O Índice de Atratividade de Energia Renovável por país que a Ernst & Young elabora a cada ano inclui apenas cinco países da América Latina. México e Peru pioram seu resultado em relação a 2018.
Argentina, Chile e Brasil estão liderando o Índice de Atratividade do País (RECAI) na América Latina, publicado anualmente pela consultoria britânica Ernst & Young (EY).
No ranking de 40 países pela atratividade de seus investimentos em energia limpa. Para sua qualificação, o consultor analisa variáveis macroeconômicas (estabilidade macroeconômica e facilidade de fazer negócios), o mercado de energia (estabelecendo prioridades para energias renováveis e facilidade de financiamento de projetos renováveis) e tecnologias específicas (solar, eólica e outras tecnologias).
Nesta edição, ele inclui apenas cinco países da América Latina, dos quais México e Peru mostram resultados muito piores do que na edição de 2018: o primeiro está em 19º lugar em comparação com o 13º em 2018, e em 2017 foi 9 o país na lista
Segundo o índice, a Argentina permanece entre as 10 primeiras do mundo, passando do 10º para o 9º lugar em relação ao ranking anterior. O Chile está muito próximo, o que não mudou e ficou em 11º lugar.
O Brasil permaneceu como o terceiro país da região com o maior potencial de energia renovável e ficou em 17º lugar no ranking geral. O resultado representa uma melhoria de três pontos.
O México, por outro lado, perdeu seis pontos ao passar da posição 13 para a posição 19. Segundo o relatório EY, o cancelamento do leilão renovável e a revisão dos contratos realizados pelo governo criaram incertezas no mercado.
O Peru, por outro lado, recuou cinco posições e passou da posição 33 para 38. O país não alcançou a meta inicial de 5% de participação de energias renováveis não convencionais na matriz energética.
Mais um ano, eles lideram o ranking da RECAI na China e nos EUA. Por outro lado, a Alemanha desce e é ultrapassada pela França, seguida pela Índia e pela Austrália. Os seguintes países são Alemanha, Japão, Inglaterra, Argentina e Holanda. Os últimos lugares no ranking de 40 países são ocupados pela Tailândia, Noruega, Quênia, Peru, Finlândia e Indonésia.