Home DESTAQUE Arauco, produtora chilena de celulose, pretende investir R$15 bilhões na construção de uma nova fábrica de celulose no MS em 2025

Arauco, produtora chilena de celulose, pretende investir R$15 bilhões na construção de uma nova fábrica de celulose no MS em 2025

Com investimento bilionário, a nova fábrica da chilena Arauco irá movimentar a economia local e gerar muitos empregos para os moradores.

by Redação Petrosolgas
Com investimento bilionário, a nova fábrica da chilena Arauco irá movimentar a economia local e gerar muitos empregos para os moradores.

A Arauco, grupo chileno líder em produção de celulose, anunciou recentemente que investirá R$ 15 bilhões na construção de uma megafábrica no município de Inocência, localizado a 337 quilômetros da capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande. O projeto, chamado de “Sucuriú”, terá capacidade de produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano e deve entrar em operação no primeiro trimestre de 2028.

Através da conclusão da nova fábrica de celulose, novas vagas de emprego serão geradas

Com a construção da nova fábrica, a capacidade de produção da Arauco no Brasil aumentará em cerca de 50%, de 5,2 milhões de toneladas por ano, incluindo o Projeto Mapa, uma expansão em curso no Chile, para 7,7 milhões de toneladas anuais. Além disso, o projeto criará mais de 12 mil empregos durante o pico da construção e empregará 2,35 mil pessoas, entre diretos e indiretos, quando estiver em operação.

A chegada da Arauco à indústria de celulose no Brasil marca um importante avanço na expansão da empresa no país, onde já possui operações florestais e quatro plantas de painéis de madeira. Com a nova megafábrica, a Arauco se tornará a segunda maior produtora de celulose de mercado no mundo, ficando atrás apenas da Suzano.

“Vamos receber no estado uma das maiores fábricas de celulose do mundo. Será uma unidade moderna, que vai gerar empregos, oportunidades, renda e desenvolvimento social em uma região que também integra a Costa Leste Florestal, mas que não tinha nenhum empreendimento deste tipo. A vinda desta fábrica mostra a confiança dos investidores em Mato Grosso do Sul, na nossa política de incentivos fiscais, na segurança jurídica de quem investe e na estrutura logística que estamos criando para quem precisa escoar a produção”, disse o governador Reinaldo Azambuja.

Arauco inicia o licenciamento ambiental do projeto

Após o anúncio do investimento na nova fábrica, a Arauco iniciará o licenciamento ambiental do projeto, que é uma das condições necessárias para que o investimento seja executado. O projeto deverá ser submetido à aprovação do conselho de administração no 2º semestre de 2024, com as obras tendo início já no mês de janeiro do ano de 2025.

Para o presidente da Arauco no Brasil, Carlos Altimiras, a construção da nova fábrica exigirá cerca de 380 mil hectares em área bruta para o desenvolvimento da fábrica. O grupo já possui 60 mil hectares, incluindo 40 mil plantados com eucalipto, e está negociando para garantir madeira suficiente para o início das operações em 2028. Em 2024, a Arauco pretende alcançar de 70% a 80% da área total necessária.

A nova fábrica será a mais competitiva do grupo chileno, com distância média de 150 quilômetros entre fábrica e florestas. Instalada na margem esquerda do Rio Sucuriú, a fábrica terá acesso rápido a canais de escoamento da celulose, incluindo a Rodovia MS 377, o Rio Paraná e a malha ferroviária.

Futura fábrica será autossuficiente em energia

A nova megafábrica da Arauco será autossuficiente em energia, utilizando fontes renováveis para gerar sua eletricidade. A fábrica terá capacidade de geração de 400 megawatts (MW) a partir do reaproveitamento de biomassa.

“O Brasil é um polo importante para a estratégia global do Grupo Arauco. Atuamos no país desde 2002, com as divisões de madeira e operação florestal, e agora estamos avaliando aumentar os investimentos realizados no Brasil, trazendo o setor de celulose para cá. Estamos muito animados com esta possível grande ampliação das atividades da Arauco ao Mato Grosso do Sul, uma região muito importante para a indústria, com grande potencial para o plantio de eucaliptos e excelentes opções logísticas para o escoamento da produção, além de agregar muitos benefícios econômicos e sociais para a região, e com uma, produção de energia limpa e crédito de carbono positivo”, disse o CEO do grupo chileno.

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