Macaé gera mais de 8,4 mil empregos pela indústria offshore, construção civil e comércio local, como líder regional na geração de empregos, Macaé deverá criar mais de 10 mil empregos nos próximos cinco anos.
Os números atualizados esta semana pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) também representam o esforço da prefeitura em promover iniciativas que fazem de Macaé uma das melhores cidades para se investir no país, dados que consolidam uma fase de desenvolvimento e prosperidade.
Indústria offshore
A indústria offshore continua sendo o principal setor responsável por alavancar a nova fase positiva do mercado de trabalho da cidade, só a indústria e o setor de serviços respondem por mais de 5 mil empregos gerados este ano. A economia da cidade deverá crescer 2,5 por cento este ano, acima dos 2,3 por cento do ano passado.
“A construção civil é um segmento aquecido pela nova dinâmica do petróleo”, diz o governo local. A indústria da construção também é responsável por empregar grande parte da mão de obra de Macaé.
O comércio gerou mais de 900 empregos de janeiro a novembro de 2022
Saldo Caged Macaé
- Janeiro – 319
- Fevereiro – 1.000
- Março- 346
- Abril – 1.012
- Maio – 584
- Junho – 870
- Julho – 1.105
- Agosto – 820
- Setembro – 745
- Outubro – 331
- Novembro – 1.308
- Totalizando: 8.440
Macaé gera milhares de empregos onshore
Geração de empregos e desenvolvimento econômico marcam 2022, diz prefeito. A cidade é a segunda do país que mais investe no setor de serviços, entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, segundo ranking divulgado pela revista Exame. A expectativa é que a cidade obtenha uma geração de empregos de 7,1 mil novas vagas nos primeiros dez meses de 2023.
“Macaé terá um novo ciclo de desenvolvimento, expansão do arranjo de óleo e gás, com revitalização de campos maduros. O emprego é o maior projeto social do governo, Macaé é a capital do conhecimento, do turismo, do agronegócio e da energia” – destacou o prefeito.
Produção onshore
A produção onshore e offshore são bem diferentes, ambas indústrias são as que mais movimentam dinheiro no mundo, e é importante entender que há algumas particularidades entre cada uma delas.
Para produção onshore, é necessário utilizar um processo de elevação artificial, o feito por meio de uma bomba de haste de sucção, chamada no Brasil de cavalo de pau, esse processo é menos produtivo do que o que acontece no oceano, contudo, custa muito menos do que a produção offshore.
A produção offshore e as reservas de petróleo brasileira
Para que a produção offshore ocorra, são instaladas plataformas em alto mar. Sendo assim, o petróleo é extraído por meio de equipamentos submarinos com capacidade de levá-lo da perfuração até os reservatórios.
No Brasil, cerca de 90% da produção é offshore, sendo grande parte dela em águas profundas, apesar dos números expressivos, o país ainda não é autossuficiente em petróleo e, por isso, algumas regiões precisam importar o recurso.
O Brasil possui grandes reservas de petróleo que podem continuar a ser exploradas comercialmente, na verdade, a produção seria até autossuficiente. No entanto, grande parte do petróleo não é refinado internamente, ou seja, a maioria dos recursos não pode ser usada diretamente, se o país aumentar os investimentos em tecnologia, em alguns anos será possível que essa situação seja revertida.