A Alada chegou! Governo lança nova estatal para impulsionar a indústria de foguetes com tecnologia e inovação

O Governo Federal sancionou a criação da Alada, uma nova estatal brasileira que será fundamental para o desenvolvimento de foguetes e novas tecnologias aeroespaciais. A Alada, como subsidiária da NAV Brasil, que está vinculada ao Ministério da Defesa, será a responsável pela exploração econômica da infraestrutura aeroespacial no país. Com o “sinal verde” para sua implantação, a estatal entrará em operação para dar novos passos no desenvolvimento tecnológico e na inovação no setor espacial.

A criação da nova estatal do Governo

A criação da Alada faz parte de uma iniciativa do Governo Federal, que enviou um Projeto de Lei para o Congresso em outubro de 2024. Após aprovação, a Lei 15.083/2025 foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira (3), oficializando a criação da estatal. A nova empresa terá como missão promover a tecnologia no setor aeroespacial, gerando mais inovação e desenvolvendo projetos de foguetes, satélites e sistemas de navegação aeroespaciais.

Com a criação da Alada, o Governo tem como objetivo estimular a indústria aeroespacial no Brasil e posicionar o país como um dos líderes na produção e desenvolvimento de tecnologias espaciais. A estatal será responsável por vários aspectos do setor, incluindo a pesquisa, a produção e a comercialização de foguetes e equipamentos relacionados à exploração aeroespacial. Além disso, a Alada terá um papel fundamental na proteção de propriedade intelectual ligada à tecnologia aeroespacial, garantindo que as inovações produzidas pelo Brasil possam ser exploradas de maneira eficiente no mercado global.

O foco da Alada e suas responsabilidades

A Alada terá como foco principal a exploração econômica de atividades aeroespaciais, com ênfase no desenvolvimento de foguetes, satélites e sistemas para a navegação aeroespacial. A estatal, como parte do Governo, irá coordenar e promover a pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico no campo aeroespacial, garantindo que o Brasil esteja à frente nas inovações tecnológicas.

A Lei 15.083/2025 também destaca que a Alada será responsável pela certificação e comercialização de tecnologias aeroespaciais, além de coordenar projetos ligados à indústria e infraestrutura aeroespacial no Brasil.

Entre as atividades mais importantes da Alada estão a promoção da pesquisa e o desenvolvimento de novos foguetes, satélites e outras tecnologias aeroespaciais. A estatal terá o papel de gerenciar o desenvolvimento e a produção desses novos sistemas, além de coordenar a instalação e operação de satélites no Brasil.

A Alada também se dedicará à formação e capacitação de profissionais especializados para atuar nas diferentes áreas da tecnologia aeroespacial, buscando um avanço constante no desenvolvimento de novas soluções no setor.

Além disso, a Alada, como estatal brasileira, será fundamental para o gerenciamento de tecnologias espaciais e para o desenvolvimento de sistemas e infraestruturas necessárias para o controle do espaço aéreo. O Governo visa tornar o Brasil uma referência no setor de foguetes e tecnologias aeroespaciais, por meio da Alada, ao fortalecer a indústria e gerar novas oportunidades de emprego e inovação.

Próximos passos do governo para o desenvolvimento da Alada

Com a criação da Alada e o apoio do Governo, a próxima etapa será iniciar a implantação das atividades da estatal. Para isso, a Alada poderá contratar profissionais de áreas técnicas e administrativas, inicialmente com contratos temporários de até quatro anos. Além disso, haverá a cessão de servidores públicos e militares para ajudar na operação inicial da estatal, garantindo que as atividades comecem de forma eficiente.

Embora os primeiros projetos da Alada ainda não tenham sido definidos, o Governo Federal espera que a estatal desempenhe um papel vital no desenvolvimento de foguetes, satélites e outras tecnologias que contribuirão para a modernização do Brasil no setor aeroespacial. A Alada será a protagonista de uma nova era de inovação, com a criação de novas tecnologias e com o desenvolvimento de soluções espaciais que beneficiarão o país em termos econômicos, científicos e de segurança nacional.