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Governo quer transformar o Brasil no quarto maior produtor de petróleo do mundo e gerar novos empregos

Governo anuncia programa para impulsionar a exploração de petróleo e gás natural, fortalecendo a posição do país no mercado global.

by Marcelo Santos
Governo quer transformar o Brasil no quarto maior produtor de petróleo do mundo e gerar novos empregos

O governo está implementando um programa para impulsionar os investimentos na exploração de petróleo e gás natural, visando promover o desenvolvimento regional e estimular a produção nacional. O objetivo é posicionar o Brasil como o quarto maior produtor de petróleo do mundo, além de gerar novos investimentos e empregos. O programa, denominado “Potencializa E&P”, será lançado pelo ministro de Minas e Energia em uma futura reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), cuja data ainda não foi definida.

Programa do governo tem como meta chegar a 5,4 milhões de barris de petróleo até 2029

Após as importantes descobertas de reservas de petróleo no pré-sal durante o governo do presidente Lula, houve um grande aumento nos investimentos em exploração e produção de petróleo e gás natural, principalmente pela Petrobras. Atualmente, o Brasil produz três milhões de barris de petróleo por dia e tem como meta chegar a 5,4 milhões de barris até 2029, para se tornar o quarto maior produtor de petróleo do mundo, sendo que 80% dessa produção virá do pré-sal.

O programa Potencializa E&P tem como um de seus principais enfoques o potencial da Margem Equatorial, uma nova fronteira exploratória brasileira localizada em águas profundas e ultraprofundas, ao longo da costa entre os Estados do Amapá e Rio Grande do Norte. O programa também promoverá o desenvolvimento regional, incentivando a participação de produtores independentes, que geralmente têm interesse em campos maduros ou de viabilidade econômica marginal.

Projeto do governo irá desenvolver novas fronteiras exploratórias

O governo ressaltou a importância de dar continuidade às ações dos governos Lula e Dilma, que resultaram em avanços significativos na exploração de petróleo e gás natural, a fim de reabastecer as reservas de recursos energéticos. Isso se torna ainda mais urgente, uma vez que o indicador R/P (relação entre as reservas provadas e a produção) está em 12,5 anos.

As áreas restantes do pré-sal para exploração apresentam um alto risco geológico e um potencial limitado para novas descobertas de grandes volumes de petróleo e gás natural. Por essa razão, é crucial desenvolver novas fronteiras exploratórias, como a margem equatorial brasileira, que se estende desde o litoral do Rio Grande do Norte até o Oiapoque (AP), no extremo norte do país.

Fortalecimento da indústria de petróleo e gás irá trazer oportunidades de emprego

O setor de petróleo e gás natural é visto pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, como um importante impulsionador do desenvolvimento do Brasil. Com participação de 15% no PIB industrial do país, responsável por 48% da oferta interna de energia e gerando mais de 1,6 milhão de empregos diretos e indiretos, o setor se mostra crucial para a economia brasileira.

O ministro também destacou que países como Guiana e Suriname estão atraindo investimentos e gerando riqueza com a exploração de petróleo, enquanto o Brasil não tem avançado devido à inércia do governo anterior.

Para Silveira, é importante promover o fortalecimento da indústria de petróleo e gás, visando a geração de oportunidades no Norte e Nordeste do país. Segundo ele, isso pode ser feito por meio da qualificação técnica dos jovens e pela abertura de novas vagas de emprego na indústria do petróleo. O ministro enfatiza que o pré-sal da margem equatorial tem o potencial de revolucionar a economia dessas regiões, gerando empregos, renda e oportunidades para jovens em busca de uma carreira melhor.

Ministro acredita que o programa pode trazer avanços significativos para o setor de óleo e gás

Em sua declaração, Silveira também destaca que a gestão anterior não concedeu licenciamentos ambientais seguros e responsáveis para a exploração de petróleo, prejudicando ainda mais o desenvolvimento do setor. Ele ressalta que o último poço licenciado na região foi em 2015, durante o governo Dilma, e desde então nada foi feito para melhorar o processo de licenciamento ambiental.

O ministro acredita que o programa Potencializa E&P pode trazer avanços significativos para o setor, transformando o Brasil no quarto maior produtor de petróleo do mundo, incentivando investimentos e gerando oportunidades para o desenvolvimento econômico e social de regiões menos desenvolvidas.

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