A produção de petróleo da Opep em março de 2019 caiu para o nível mais baixo desde fevereiro de 2015, com a Arábia Saudita cortando mais do que prometera no acordo de corte de produção e a Venezuela continuou lutando em meio a sanções americanas e um grande apagão, mostrou a pesquisa mensal da Reuters na segunda-feira.
A produção combinada de todos os 14 membros da OPEP ficou em 30,4 milhões de bpd no mês passado, uma queda de 280.000 bpd em comparação a fevereiro e o nível mais baixo de produção da Opep desde fevereiro, de acordo com a pesquisa.
A produção em março superou o recorde anterior de quatro anos da produção de petróleo do cartel em fevereiro de 2019. Segundo pesquisa Reuters, no mês passado, a produção de petróleo da Opep caiu 300.000 bpd em fevereiro em relação a janeiro, para 30,68 milhões bpd.
Os números da pesquisa de março sugerem que a Arábia Saudita continua a entregar mais em sua parcela dos cortes, como prometeu várias vezes desde que o novo acordo da OPEP + começou em janeiro de 2019.
Segundo o acordo da OPEP / não-OPEP para um total de 1,2 milhão de bpd entre janeiro e junho, a participação da Arábia Saudita é de 322 mil bpd ante o nível de outubro de 10,633 milhões, para reduzir a produção para 10,311 milhões bpd.
A taxa de conformidade dos onze membros da OPEP vinculados pelo pacto – com exceção do Irã, Venezuela e Líbia – também sugere que os sauditas e seus parceiros árabes do Golfo estão aprofundando os cortes.
Os onze membros da Opep com cotas tiveram uma concordância combinada de 135% em março, de 101% em fevereiro, de acordo com a pesquisa da Reuters que acompanha o fornecimento ao mercado e com base em dados de navegação e informações fornecidas por fontes de petróleo, firmas de consultoria. e OPEP.
A pesquisa não forneceu números para a produção saudita, mas estimou que a Venezuela isenta, sob as sanções dos EUA e sofrerá um grande apagão de energia em março, viu sua produção de petróleo cair 150 mil bpd em março em comparação a fevereiro.
