A Transocean, empresa especialista em perfuração offshore, vem fechando contratos cada vez mais grandiosos e de grande valorização. Recentemente, foi firmada mais uma parceria de, aproximadamente, 1,9 bilhão de dólares, somado aos outros grandes feitos acumulados até então. O Brasil, inclusive, está entre os territórios que vão ser explorados pela tecnologia elogiada da empesa.
Contratos bilionários se estendem até o Brasil e têm duração de anos, como informa o relatório da Transocean
Até outubro de 2022, a Transocean já contava com uma lista considerável de solicitações. Ao somar o valor total, tinha-se mais de 7 bilhões de dólares, um feito grandioso. Alguns meses depois, chegando a fevereiro de 2023, a empresa conseguiu superar a marca com novos contratos que, juntos, chegam a quase 2 bilhões de dólares, chegando ao total de US$ 8,5 bilhões até então.
Os resultados foram publicados no relatório trimestral da Transocean, documento que detalha os novos contratos fechados, assim como reforça aqueles que foram abertos anteriormente e estão em vigor. Um dos detalhes mencionados no relatório, inclusive, é sobre um dado que se passa no Brasil. Trata-se do Deepwater Corcovado, um navio-sonda que foi contratado por uma empresa privada ao valor de $ 400.000 por dia, um valor que será ajustado conforme a moeda estrangeira.
A expectativa é que o equipamento entre em atuação a partir de agosto de 2023, logo após o atual contrato vigente finalizar, com previsão para julho do mesmo ano. Quem também volta à atuação, igualmente em terras brasileiras, é o Deepwater Orion. O solicitante não foi revelado, mas a Transocean conseguiu movimentar um navio que estava parado desde 2019, algo positivo para a equipe.
O contrato fechado, no valor de 417 mil por dia, com ajustes da moeda estrangeira, terá duração de aproximadamente três anos. Cada um dos navios pode comportar mais de 200 pessoas, individualmente, o que representa a geração e manutenção de mais empregos no Brasil.
A empresa vai fornecer um navio de perfuração para auxiliar em métodos investigativos no fundo do mar
Além das novidades já mencionadas, a Transocean também anunciou um investimento direto na Global Sea Mineral Resources NV (GSR), do DEME Group NV. A divisão é focada na exploração de minerais em águas profundas e, como troca, foi firmado um acordo de participação não controlada na empresa, permitindo uma maior liberdade para ambas as partes.
Na prática, a Transocean vai contribuir com projetos que já estão em andamento. A empresa destacou o oferecimento do Ocean Rig Olympia, um navio de perfuração, e uma quantia em dinheiro para auxiliar a tornar a investigação ainda mais sólida e com resultados mais palpáveis. Dessa forma, a DEME Group NV se firma como uma empresa referência na área e a Transocean, que participou dos investimentos, também recebe a sua contribuição.
“Os desafios técnicos associados à recuperação de nódulos polimetálicos do fundo do mar oferecem uma oportunidade de combinar a experiência operacional exclusiva em águas ultraprofundas da Transocean com a tecnologia proprietária da GSR na coleta de nódulos polimetálicos para fornecer uma empresa de recuperação de nódulos comercialmente viável para GSR”, destacou a companhia de perfuração offshore.
Segundo a fala de Jeremy Thigpen, CEO da Transocean: “A GSR tem uma excelente posição de arrendamento e estamos entusiasmados em apoiar sua equipe no esforço de atender à demanda global por minerais essenciais necessários para uma economia de energia de baixo carbono”.
A Transocean já é uma offshore de perfuração de referência na área e os contratos de bilhões reforçam isso. A parceria firmada pode torná-la ainda mais visível no mercado. Por fim, podemos concluir que, ao incrementar ainda mais a lista de pedidos que solicitam a Transocean, contratos ultrapassam a marca dos bilhões. Onde uma das investidas mais recente é de US$ 1,9 bilhão, fazendo com que a empresa de perfuração offshore se torne cada vez mais referência no segmento.
