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Trabalhadores da Indústria automobilística nos EUA deflagraram greve nesta sexta-feira, 15/9

Trabalhadores da indústria automobilística norte-americana iniciaram nesta sexta-feira, 15/9, um movimento de greve que, em outros pontos, visa melhores condições de trabalho e remunerações mais justas. De acordo com informações de veículos de imprensa dos Estados Unidos aproximadamente 12 mil funcionários – dos 146 mil que atuam nas montadoras – participam da paralisação. A greve é organizada pela United Workers Auto (UAW), sindicato do setor.

Em nota no site do movimento sindical, a UAW diz que a ação é o ‘momento decisivo de nossa geração e de toda classe trabalhadora’, e enfatizou que o grupo irá defender os interesses das famílias e das comunidades dos trabalhadores da indústria automobilística. De acordo com o presidente do sindicato, Shawn Fein, o indicativo grevista ocorre em três estados americanos, Michigan, Missouri e Ohio.

De acordo com estimativas da UAW, pelo menos 24 mil veículos não serão fabricados por semana caso haja a manutenção da greve. As três empresas afetadas pela paralisação, Ford, Stellantis e General Motors são responsáveis pela produção de 50% dos veículos em território norte-americano.

Demandas

Entre as reivindicações do sindicato está o aumento salarial de 36% após funcionários. Além disso, o grupo busca a implementação da semana de trabalho com 4 dias e restrições do período de trabalhos temporários sem os benefícios sindicais.

Por outro lado, as montadoras recusaram todas as demandas feitas pela UAW, alegando que tais reajustes e adaptações na rotina industrial dobrariam os custos trabalhistas. Dos 36% de aumento propostos, as marcas chegaram apenas aos 20%, cita o sindicato.

Em pronunciamento, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, diz ser solidário à causa grevista e declarou que, segundo ele, os lucros recordes do setor não são repassados com justiça aos trabalhadores.

“Ninguém quer que essa greve dure, mas eu respeito e entendo a decisão dos trabalhadores. Eles ajudaram a criar uma classe econômica saudável em nosso país, e por isso merecem um contrato que garanta que eles vão pertencer a esta classe”, disse.

Tiago Souza

Jornalista nascido, formado e vivenciado na capital da Amazônia, Manaus. É formado desde 2019 em Comunicação Social.

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