A Serra Verde Pesquisa e Mineração está avançando no projeto de produção de terras raras em Minaçu, Goiás, com o início planejado da Fase I. Após a obtenção da Licença Operacional da Secretaria de Meio Ambiente, a empresa se prepara para operações integradas de mineração e processamento. O objetivo é se tornar um produtor global desses elementos, utilizados na produção de ímãs de alta potência, mirando no mercado de veículos elétricos. A companhia também anunciou que pretende alcançar uma produção inicial de 5 mil toneladas por ano, com potencial de expansão para atender à crescente demanda.
Projeto de produção de terras raras da Serra verde avança
A empresa Serra Verde Pesquisa e Mineração está avançando de forma rápida na produção de terras raras em Minaçu, Goiás. Com o planejamento da Fase I do projeto, a empresa visa se tornar um player relevante fora da Ásia, atendendo à demanda por elementos utilizados na fabricação de ímãs permanentes de alta potência.
Após a obtenção recente da Licença Operacional (LO) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás, a Serra Verde está pronta para iniciar as operações de mineração e processamento de elementos de terras raras (ETRs). A fase inicial concentra esforços no depósito Pela Ema, com a expectativa de produzir um concentrado mineral único.
Além disso, a Serra Verde planeja produzir um concentrado mineral que combina elementos de terras raras pesados e leves, incluindo neodímio, praseodímio, térbio e disprósio. Esses elementos são utilizados na fabricação de ímãs permanentes, produtos importantes na linha de produção de veículos elétricos e turbinas eólicas. A companhia ainda está visando uma produção sustentável, adotando práticas ambientais de alto padrão para o projeto.
A mineração em Minaçu será realizada a céu aberto, utilizando técnicas de baixo risco operacional. Além disso, a Serra Verde empregará tecnologias de processamento simples e estabelecidas, sem o uso de produtos químicos perigosos, garantindo custos operacionais mais baixos.
Fase I do projeto de terras raras da Serra Verde está mais próxima
A concessão da Licença Operacional pela SEMAD representa um passo importante no projeto da Serra Verde. Com a licença em mãos, a empresa se torna apta a ser o primeiro produtor relevante, fora da Ásia, de quatro terras raras essenciais. Isso reforça seu papel na cadeia global de ímãs permanentes, contribuindo para a transição energética global. A Fase I do Projeto Pela Ema tem como meta a produção de pelo menos 5 mil toneladas por ano de óxido de terras raras ao longo de uma vida útil de 25 anos.
A empresa já possui contratos de compra para grande parte dessa produção. Além disso, a capacidade de produção pode ser otimizada, permitindo uma potencial expansão para a Fase II do Projeto. O CEO da Serra Verde, Thras Moraitis, destacou seu entusiasmo com a concessão da licença, reforçando o papel da empresa no suporte à transição energética global.
Ele agradeceu às autoridades governamentais de Goiás e Minaçu, bem como às comunidades locais, pelo apoio contínuo ao projeto. Já Ricardo Grossi, COO da Serra Verde, enfatizou o comprometimento da empresa com melhorias operacionais na Fase I do projeto em Minaçu, visando uma potencial expansão para a Fase II do Projeto.
Ele finalizou expressando gratidão às comunidades locais pelo apoio e interesse no empreendimento de produção de terras raras. Com a construção quase concluída, o comissionamento em andamento e todas as licenças em mãos, a Serra Verde está se preparando para consolidar seu papel na produção de terras raras.
