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Petrobras finaliza Pégaso, o supercomputador que ajudará estatal a encontrar petróleo no fundo do oceano

Superando os seus antecessores, Dragão e Atlas, considerados até então os maiores supercomputadores da América Latina, o Pégaso tem a principal função de ajudar a Petrobras na busca por petróleo no oceano, minimizando as dificuldades de mapeamento e nitidez do local.

by Valdemar Medeiros
Petrobras finaliza Pégaso, o supercomputador que ajudará estatal a encontrar petróleo no fundo do oceano

A Petrobras fez um anúncio de que já iniciou a montagem de um novo supercomputador, que recebeu o nome de Pégaso. O Pégaso foi criado pela Petrobras para tornar possível aprimorar as técnicas de processamento de dados geofísicos e geológicos em cada operação realizada pela companhia. O novo supercomputador será utilizado para suprir as necessidades que os seus outros dois antecessores, o Dragão e o Atlas, já não conseguem mais suprir, tendo em vista que a Petrobras vem se atualizando e se preparando para novas operações.

A nível de curiosidade, o Dragão e o Atlas eram considerados os dois maiores supercomputadores da América Latina, agora, ficando atrás do Pégaso.

Novo supercomputador da Petrobras, o Pégaso, vai ajudar a petroleira a melhorar cada vez mais a busca por petróleo no oceano

Possuindo um potencial de processamento que equivale à soma de 6 milhões de celulares ou de pelo menos 150 mil laptops da nova geração – acordo com o comunicado emitido pela Petrobras – o Pégaso será o responsável por elevar a capacidade operacional da Petrobras de 42 para 63 Petaflops.

“Peta” equivale a 10 elevado à 15ª potência, ou seja, 10 com quinze zeros; “Flops”, Floating-point Operations Per Second, que é uma unidade de medida computacional. Dentro do mundo da computação de alto desempenho, ou HPC, quanto mais houverem Petaflops, maior é a sua capacidade de processamento.

O Dragão possui a capacidade de 14 Petaflops e o Atlas de 8,9. Já o novo Pégaso possui 21 Petaflops e terá a capacidade de oferecer cerca de 678 terabytes de memória RAM e rede de 400 gbps, além de 2.016 GPUs.

Veja qual será a função específica do Pégaso na Petrobras

Para a estatal de petróleo, o principal objetivo do investimento em HPC é a obtenção de imagens cada vez mais nítidas da subsuperfície das áreas que são previamente mapeadas, com o intuito de uma melhor exploração de petróleo e também de gás natural, fazendo com que o processamento de informações sejam aceleradas, poupando tempo.

Isso dá à Petrobras melhor otimização da produção, além de maior recuperação das atuais reservas e capacidade de expandir os projetos exploratórios em andamento.

Capacidade do Supercomputador Pégaso

Para explicar melhor sobre a extensão do Pégaso, a estatal de petróleo usou o seguinte exemplo: foram necessários cerca de 32 caminhões para transportar as 30 toneladas de componentes do Pégaso, até a sua locação em Vargem Grande, no Rio de Janeiro.

Com tudo devidamente montado, o Pégaso se transformará em uma fila, que chega a 35 metros de comprimento, no total. Essa parte do processo de montagem ainda pode demorar por mais algum tempo, variando entre dois e três meses, mas é garantia da Petrobras que o Pégaso esteja em pleno funcionamento em meados de dezembro deste ano.

Segundo a estatal de petróleo, a projeção e elaboração do Pégaso é simplesmente muito importante, devido à seus atributos e alta tecnologia. O super Pégaso será implantado na petroleira com o critério de sua eficiência energética.

O Pégaso será o quarto e maior supercomputador da estatal e o sétimo do Brasil, País bem colocado no ranking mundial de supercomputadores segundo o professor da Coppe/UFRJ Álvaro Coutinho, diretor do núcleo avançado de computadores de alto desempenho da universidade.

 

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