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Petrobras espera iniciar projeto de produção de combustíveis renováveis na Refinaria Presidente Bernardes já em 2028

O projeto se voltará para a produção de combustíveis renováveis como o bioquerosene e o diesel 100% renovável. A Petrobras pretende utilizar a Refinaria Presidente Bernardes de forma estratégica para alcançar novos mercados no território nacional.

by Redação Petrosolgas
A Petrobras pretende utilizar a Refinaria Presidente Bernardes de forma estratégica para alcançar novos mercados no território nacional.

Para este sábado, (03/12), a companhia estatal Petrobras está com grandes perspectivas quanto ao mercado da sustentabilidade nacional nos próximos anos. Isso, pois a empresa espera iniciar a produção de combustíveis renováveis na Refinaria Presidente Bernardes, em São Paulo, já no ano de 2028. O projeto será voltado para operações com diesel 100% renovável e de bioquerosene de aviação (BioQAV). Para isso, serão implementadas na refinaria tecnologias de ponta, soluções de inteligência artificial e novas soluções de eficiência energética.

Projeto de produção de combustíveis renováveis na Refinaria Presidente Bernardes será iniciado em 2028, com foco na modernização do setor de combustíveis

A Petrobras anunciou recentemente o projeto de construção de uma nova planta de produção de combustíveis renováveis na Refinaria Presidente Bernardes.

O empreendimento começará as operações com o bioquerosene e o diesel 100% renovável já durante o ano de 2028, visando aproveitar o forte aquecimento do setor das renováveis no mercado internacional.

A refinaria possui capacidade de produzir 6 mil barris por dia de BioQAV e 6 mil barris por dia de diesel 100% renovável a partir do processamento de até 790 mil toneladas por ano de matéria-prima renovável, segundo a Petrobras.

Dessa forma, a empresa espera aproveitar o alto potencial de produção para implementar os combustíveis renováveis no mercado nacional.

“A nova planta é um dos destaques do nosso Programa de BioRefino, crucial para entregarmos produtos com menores emissões de gases de efeito estufa, em linha com as demandas da sociedade e com um mundo em transformação”, comentou o diretor de Refino e Gás Natural da Petrobrás, Rodrigo Costa.

“Além da planta dedicada de biorrefino, vamos investir no coprocessamento de diesel com conteúdo renovável em outras refinarias e na produção de outros derivados com matéria-prima vegetal”, finalizou.

Nova planta da Petrobras será equipada com tecnologia de ponta para garantir mais eficiência na produção de combustíveis renováveis

O projeto de produção dos combustíveis renováveis na Refinaria Presidente Bernardes é a grande aposta da estatal para o futuro da sua presença no mercado nacional de óleo e gás.

Por isso, a empresa fará fortes investimentos na criação de tecnologias de ponta, utilização de inteligência artificial e novas soluções de eficiência energética durante as operações da nova planta.

Dessa forma, além de contribuir com novos combustíveis renováveis para o mercado nacional, a Petrobras ainda reduzirá fortemente as emissões de gases poluentes, como o gás carbônico, na atmosfera.

A escolha da Refinaria Presidente Bernardes para sediar a nova planta foi altamente estratégica. Isso, pois em razão da sua localização na região Sudeste, a empresa conseguirá atingir novos mercados, além da maior integração com o parque do refino nacional.

O diesel renovável e o BioQAV têm potencial de redução de emissões de gases de efeito estufa entre 55% e 90% em relação aos combustíveis derivados de petróleo, pois são oriundos de matérias-primas renováveis (como óleo vegetal e gorduras de origem animal).

Assim, a Petrobras deverá voltar seus esforços para impulsionar a implementação desses combustíveis renováveis em todo o território nacional.

Além do diesel renovável e do BioQAV, a empresa pretende aumentar o coprocessamento do chamado Diesel R, com conteúdo renovável, na  Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná.

Por fim, as refinarias Presidente Bernardes, em Cubatão (RPBC) e Refinaria de Paulínia (REPLAN), ambas em São Paulo, e na Refinaria Duque de Caxias (REDUC), no Rio de Janeiro, terão início do coprocessamento desse produto.

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