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Norueguesa Rystad Energy prevê ano de pico para a perfuração de novos poços de petróleo offshore na América do Sul em 2022

Após uma queda na atividade de perfuração de poços de petróleo na América do Sul durante o ano de 2020 em razão da pandemia do covid-19, a companhia Rystad Energy prevê ano de pico em 2022, com destaque para a perfuração de estruturas offshore. 

by Redação Petrosolgas
Com ótimas notícias para o Brasil e demais países que compõem a América Latina, a Rystad Energy alertou para a perfuração de novos poços de petróleo offshore que serão iniciados

A companhia Rystad Energy está com fortes projeções nesta segunda-feira, (01/08), para a perfuração de poços de petróleo em 2022 na região da América do Sul, com destaque para o crescimento das estruturas offshore, que devem chegar à 200 unidades perfuradas neste ano. Esse é o momento de superação da pandemia do covid-19, que afetou fortemente a perfuração de poços nessa região e impactou a economia do continente.

Ano de 2022 alcançará pico de perfuração de novos poços de petróleo na América do Sul, com destaque para os offshore, segundo a Rystad Energy

A pandemia do covid-19, iniciada durante o ano de 2020, impactou fortemente o mercado mundial em seus mais diversos segmentos e o setor de óleo e gás foi um dos mais afetados, com uma redução significativa nas atividades de perfuração de poços de petróleo, tanto offshore quanto poços terrestres.

No entanto, a Rystad Energy prevê que a perfuração na América do Sul deve atingir o seu pico da década já no ano de 2022, impulsionada pelo retorno dessas operações no segmento. 

O principal destaque para a recuperação das atividades de perfuração de poços de petróleo na América do Sul é o ramo de exploração offshore do combustível, principalmente em países como o Brasil e a Guiana, que vêm expandindo os negócios no segmento.

A perfuração é um dos setores mais promissores na região e, segundo a Rystad Energy, novos poços perfurados na América do Sul em 2014 contribuíram para 8% dos novos poços globalmente no setor offshore e 4% no onshore.

No entanto, entre os anos de 2014 e 2016 houve uma queda significativa na perfuração de novos poços de petróleo, até que as operações voltassem a crescer no continente americano, impulsionadas pelo ramo offshore.

Apesar disso, a quantidade de novos poços que passaram por perfuração sofreu um forte baque em 2020, com uma queda de 50% registrada em relação ao ano anterior, pois o surto de covid-19 causou estragos nos mercados globais.

Dessa forma, a perfuração na América do Sul sofreu fortemente os impactos do lockdown comercial e acabou estagnada.

Norueguesa prevê forte recuperação para a perfuração de poços de petróleo na América do Sul e futuros resultados positivos

A retomada das atividades após o período inicial da pandemia do covid-19 e a abertura comercial internacional impulsionou a volta das operações de perfuração de poços de petróleo na América do Sul.

Com isso, a Rystad Energy prevê um momento de forte recuperação do setor durante o ano de 2022, projetando que o território atinja o seu pico máximo já durante este ano, com o crescimento da campanha exploratória do recurso. 

Assim, a previsão aponta para cerca de 200 poços offshore na América do Sul, além de pouco mais de 2.000 poços terrestres, com destaque para o ramo offshore, que vem se recuperando de forma significativa no último ano.

No território nacional, o grande destaque é a campanha da Petrobras, que possui 19 blocos na Margem Equatorial, com planos de realizar cerca de 14 perfurações nos próximos cinco anos.

“A atividade de perfuração offshore na região permanecerá em cerca de 6% da atividade global nos próximos anos, enquanto a perfuração onshore permanecerá em torno de 3%. Deve-se notar que, embora a contagem de poços offshore na região seja significativamente menor do que a onshore, a produção offshore representa quase metade da produção atual da América do Sul e deve exceder a produção onshore até 2024 devido aos aumentos no Brasil e na Guiana”, disse a Rystad Energy.

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