Home INDÚSTRIA Investimento em combustíveis sustentáveis: Shell firma acordo para compra de 3,25 bilhões de litros de etanol produzidos pela Raízen nos próximos anos

Investimento em combustíveis sustentáveis: Shell firma acordo para compra de 3,25 bilhões de litros de etanol produzidos pela Raízen nos próximos anos

O projeto de construção de novas usinas de produção de etanol da Raízen é o ponto central do acordo com a Shell. A petroleira investe agora nos combustíveis sustentáveis para reduzir a quantidade de carbono utilizada em suas operações no mercado nacional.

by Redação Petrosolgas
O projeto de construção de novas usinas de produção de etanol da Raízen é o ponto central do acordo com a Shell.

Os investimentos em soluções mais sustentáveis quanto à descarbonização do mercado de combustíveis continuam a todo vapor. A petroleira Shell está com um importante contrato com a Raízen. Trata-se de um acordo para a compra de 3,25 bilhões de litros de etanol da produtora do combustível. A Shell pretende aproveitar a construção das novas usinas da Raízen no Brasil para impulsionar seus investimentos nos combustíveis sustentáveis pelos próximos anos. 

Raízen fornecerá mais de 3 bilhões de litros de etanol à petroleira Shell em novo contrato pelos próximos anos no mercado nacional

De olho na crescente expansão do mercado dos combustíveis sustentáveis no Brasil, a Shell acaba de firmar um novo acordo para o abastecimento interno de etanol celulósico de cana-de-açúcar. 

A empresa comprará um total de 3,25 bilhões de litros do combustível ao longo dos próximos anos, fornecidos pela companhia Raízen. 

Esse combustível de baixo consumo de carbono deverá ser produzido pelas cinco usinas de etanol que a Raízen pretende construir no território nacional ao longo dos próximos anos. 

Conforme divulgado, a Raízen espera investir cerca de US$ 1,5 bilhão nas usinas, expandindo seu portfólio de usinas de produção do combustível para um total de nove unidades no território nacional. 

Sob o acordo, a Shell Trading Rotterdam comprará o etanol celulósico produzido durante os primeiros 10 anos de vida operacional de cada nova instalação.

Dessa forma, a Raízen garantirá o abastecimento das operações da petroleira no mercado nacional com um dos combustíveis sustentáveis mais procurados atualmente, visto que possui intensidade de carbono aproximadamente 75% inferior à da gasolina.

Novas usinas da Raízen permitirão fornecimento de etanol sem comprometer a sua presença no mercado de combustíveis sustentáveis nacional

A Raízen pretende iniciar a produção dos combustíveis sustentáveis em suas novas usinas no mercado nacional já no ano de 2025. 

Dessa forma, as novas estruturas permitirão que a empresa possa fornecer significativamente mais combustível de baixo carbono sem criar competição pelo uso da terra com as culturas alimentares.

As últimas das cinco usinas de etanol deverão iniciar a sua produção por volta do ano de 2027, segundo a companhia.

Com isso, a Shell continuará a receber etanol celulósico de cana-de-açúcar daquela usina até 2037, garantindo um bom abastecimento do combustível pelas próximas décadas. 

“A produção em larga escala de etanol celulósico a partir da cana-de-açúcar posicionará a Raízen como líder global no fornecimento de combustíveis de baixo carbono e matéria-prima para substituir os combustíveis fósseis. O tamanho deste acordo ressalta que nossa tecnologia de etanol de segunda geração (E2G) alcançou escala comercial e consegue apoiar as jornadas de descarbonização de nossos clientes em todo o mundo”, comentou o CEO da Raízen, Ricardo Mussa.

Saiba mais sobre a companhia Shell

Fundada em Londres, em 1897, a Shell começou como uma pequena empresa comercial. Em 1903, ela se uniu a Royal Dutch Petroleum para se tornar uma das maiores empresas de energia do mundo.

A Shell é uma empresa global de energia com cerca de 92 mil funcionários em mais de 70 países e territórios. No Brasil, a Shell emprega cerca de mil pessoas e está envolvida em diversas áreas de negócio. Com tecnologia e inovação, busca superar os desafios do novo futuro energético.

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