A Equinor, principal estatal de petróleo e gás da Noruega, planeja se juntar a um fundo de investimento em tecnologia de baterias no valor de US $ 180 milhões como parte de uma estratégia de diversificação focada em energia renovável e armazenamento, informa a Fortune.
O armazenamento de energia está atraindo cada vez mais atenção na indústria, pois é amplamente considerado o fator que pode garantir o futuro das usinas de geração de energia eólica e solar, resolvendo o que talvez seja seu maior problema: a intermitência.
O fundo que a Equinor escolheu para seu investimento, a Volta Energy Technologies, tem um foco marcado no armazenamento de energia, investindo em vários negócios de tecnologia relacionados a esse segmento no setor.
A Equinor, que costumava ser chamada de Statoil, anunciou no ano passado um programa de rebranding que se concentrava em uma mudança de nome para refletir suas ambições de ser visto como uma empresa de energia mais ampla, em vez de apenas focada em petróleo e gás. O rebranding também fazia parte do seu direcionamento de diversificação.
O armazenamento de energia é um foco natural de atenção para as empresas de energia, pois elas são renováveis, já que estão no mesmo setor. A Equinor tem sido particularmente ativa em energia eólica, com participação em quatro projetos offshore no Reino Unido, um na Alemanha e um projeto offshore de larga escala nos Estados Unidos. Também participa de um projeto de energia solar no Brasil e investiu em duas empresas que desenvolvem tecnologia de energia solar.
Hoje, a mídia informou que a empresa norueguesa também participou de uma rodada de financiamento para uma empresa de desenvolvimento de redes inteligentes, a Reactive Technologies. A rodada, de acordo com a empresa britânica e com sede na Finlândia, levantou uma soma de oito dígitos.
O esforço da Equinor em áreas de negócios diferentes do seu negócio principal de petróleo e gás reflete um esforço do governo para mais energias renováveis. No início deste mês, o governo norueguês aprovou uma proposta do fundo soberano do país para se desfazer de produtores de petróleo e gás puros para reduzir sua exposição à volatilidade dos preços do petróleo e do gás.
