Home ÓLEO E GÁS Eneva observa crescimento em suas reservas de gás: dados apontam expansão de 29,6% em 2022 e a Bacia do Amazonas se destaca com forte contribuição

Eneva observa crescimento em suas reservas de gás: dados apontam expansão de 29,6% em 2022 e a Bacia do Amazonas se destaca com forte contribuição

Foi percebido um crescimento de quase 30% nas reservas de gás da Eneva e grande parte da contribuição veio diretamente da Bacia do Amazonas.

by Redação Petrosolgas
Foi percebido um crescimento de quase 30% nas reservas de gás da Eneva e grande parte da contribuição veio diretamente da Bacia do Amazonas.

A Eneva fez um balanço geral sobre o seu desempenho obtido no ano anterior. De acordo com os dados divulgados pela empresa recentemente, os resultados obtidos foram positivos, já que foi percebido um crescimento de 29,6% nas reservas de energia da companhia. Ao analisar cada segmento e seus respectivos desempenhos, é possível perceber que a maior parte do ganho veio diretamente da Bacia do Amazonas, ambiente na qual a Eneva desenvolve o projeto Azulão 950, uma das grandes iniciativas da corporação.

O crescimento das reservas de gás em 2022 foi percebido com base nos dados do mesmo período de 2021

Para um dos diretores da companhia, resultado é fruto da aplicação de excelentes práticas. Em termos gerais, o aumento de 29,6% que foi observado em relação às reservas de gás da Eneva corresponde a 12,035 bilhões de metros cúbicos. Somado ao que a empresa já possuía, o total, atualmente, passa a ser de 47,528 bilhões de m³, com base na análise feita até 31 de dezembro de 2022. Para garantir fidelidade e precisão, o levantamento dos dados é feito pela Gaffney, Cline & Associates, Inc., uma consultoria independente.

Após a liberação dos dados, o diretor de Exploração, Desenvolvimento e Construção da Eneva, Fausto Caretta, deu algumas palavras sobre o crescimento expressivo que foi constatado: “A Eneva continua aplicando as melhores práticas nos processos de exploração, desenvolvimento e produção de campos de gás natural. O aumento das nossas reservas é de grande significância estratégica para a companhia no Norte do país, viabilizando a expansão do nosso modelo R2W, o Reservoir to wire, e da nossa distribuição de GNL por modal rodoviário para clientes industriais”.

Diante do relatório gerado, foi possível perceber que a Bacia do Amazonas apresentou o maior crescimento dos volumes. Foram 7,490 bilhões de m³ de diferença em comparação ao ano anterior e 14,455 bilhões de m³ de reservas de gás ao todo, ou seja, uma parte considerável da Eneva em um só lugar.

Na Bacia do Amazonas, a Eneva desenvolve o projeto intitulado Azulão 950. Ele vai ser integrado com duas UTEs, usinas termelétricas, chamadas de Azulão I e II, já que foi alcançada a vitória em dois Leilões de Reserva de Capacidade da Aneel, a Agência Nacional de Energia Elétrica.

Além da Bacia do Amazonas, outros pontos de desenvolvimento da Eneva também contribuíram para a expansão da empresa e devem receber mais investimento nos próximos tempos

A Bacia do Parnaíba também merece ser citada neste caso. A expansão observada na região foi de 4,545 bilhões de m³, elevando o volume total de reservas no estado do Maranhão para 33 bilhões de m³. É lá que funciona o maior complexo produtor de gás e eletricidade da Eneva, uma das áreas de maior potencial da empresa.

Ambas as oportunidades são exploradas com inteligência pelos líderes, como é possível perceber a partir das declarações de comercialidade de Gavião Mateiro, na Bacia do Parnaíba, e do Campo do Azulão, na Bacia do Amazonas.

O potencial da Eneva foi reforçado ainda mais no ano de 2022 devido a um bom histórico na perfuração de poços. Em uma mesma região, foram cinco procedimentos executados e todos com sucesso, levando a empresa a um crescimento esperado e comprovado pelos dados. As reservas de gás atingiram um novo ápice e o número passou a ser a nova meta a ser batida em 2023.

Com todas as informações divulgadas pela Eneva, pode-se concluir que os resultados sobre o desempenho da empresa em 2022 foram surpreendentes. De acordo com os dados, foi percebido um crescimento de quase 30% nas reservas de gás da companhia e grande parte da contribuição veio diretamente da Bacia do Amazonas.

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