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Eneva anuncia declaração de comercialidade de novos campos de petróleo nas bacias de Parnaíba e Amazonas

Após a declaração de comercialidade dos novos campos, a Eneva tem 180 dias para apresentar à ANP os Planos de Desenvolvimento dos ativos.

by Andriely Medeiros
Após a declaração de comercialidade dos novos campos, a Eneva tem 180 dias para apresentar à ANP os Planos de Desenvolvimento dos ativos.

A Eneva anunciou na semana passada, a obtenção da declaração de comercialidade para três novos campos de petróleo, reforçando sua presença nas bacias de Parnaíba e Amazonas. O campo de Gavião Vaqueiro, no Maranhão, e os campos de Tambaqui e Azulão Oeste, no Amazonas, foram oficialmente reconhecidos pela empresa. Com grandes reservas de gás natural nos ativos, a Eneva agora tem 180 dias para apresentar os Planos de Desenvolvimento à ANP. Esses novos passos dados pela companhia energética são apenas o início da campanha de exploração de petróleo e gás natural no Brasil para os próximos anos. 

Três novos campos de petróleo da Eneva ganham declaração de comercialidade

A Eneva comunicou, na última quinta-feira, (15), ao mercado e à Agência Nacional do Petróleo (ANP) a declaração de comercialidade de três novos campos de petróleo, marcando presença nas bacias de Parnaíba e Amazonas. No Maranhão, a Eneva oficializou a comercialidade do campo de Gavião Vaqueiro, situado nos blocos PN-T-66, PN-T-67A e PN-T-48A, na Bacia do Parnaíba.

O campo de Gavião Vaqueiro é o 12º na Bacia do Parnaíba a obter essa declaração. O ativo conta com reservas de gás-in-place que variam de 1,5 bilhão a 3,3 bilhões de metros cúbicos, segundo intervalo probabilístico. Já no Amazonas, a empresa anunciou a declaração de comercialidade dos campos de Tambaqui e Azulão Oeste.

O Campo de Tambaqui, localizado nos Blocos AM-T-84 e AM-T-85, possui reservas estimadas entre 1,6 bilhão e 5,7 bilhões de metros cúbicos de gás natural, além de óleo e condensado. Azulão Oeste, também no Bloco AM-T-85, apresenta estimativa de gas-in-place variando de 1,4 bilhão a 6,1 bilhões de metros cúbicos.

Eneva se prepara para apresentar os Planos de Desenvolvimento dos novos campos à ANP

Após a declaração de comercialidade dos novos campos, a Eneva tem 180 dias para apresentar à ANP os Planos de Desenvolvimento dos ativos, detalhando as atividades para monetizar as descobertas. A empresa reafirma seu compromisso para a rentabilização do gás natural, desde a geração de energia termelétrica até a comercialização de GNL para clientes industriais e logísticos.

“Com os novos volumes provenientes dos novos campos, a Companhia seguirá implementando sua bem-sucedida estratégia e desenvolvendo soluções energéticas para rentabilização do gás natural, que vão desde a geração de energia termelétrica, no modelo reservoir-to-wire (R2W), até a comercialização de GNL para clientes industriais e clientes logísticos”, disse a Eneva.

Além disso, ela também atualizou sua certificação de reservas e recursos, com relatórios da consultoria independente Gaffney, Cline & Associates, Inc. (“GCA”). Em 31 de dezembro de 2023, as reservas totais 2P alcançaram 47,6 bilhões de metros cúbicos de gás natural, distribuídas entre a Bacia do Parnaíba e a Bacia do Amazonas. Com esses novos anúncios ao mercado de petróleo e gás natural, a Eneva reforça sua posição no setor nacional e se prepara para os próximos passos após a declaração de comercialidade dos campos.

Eneva e Virtu GNL investem R$ 5,7 bilhões em transporte sustentável e redução de emissões de CO₂

O projeto do corredor de GNL da Virtu GNL envolve um investimento expressivo de R$ 5,7 bilhões, visando a integração de centrais de descarbonização ao longo de todo o território brasileiro, conectando as regiões Norte ao Sul, com a incorporação de 5.300 cavalos mecânicos até o ano de 2030. Esta iniciativa representa um passo significativo em direção a um transporte mais sustentável, alinhado às crescentes demandas por soluções ecoeficientes e à necessidade urgente de combater as mudanças climáticas.

Este investimento conjunto entre Eneva e Virtu GNL não apenas impulsiona a transição para combustíveis mais limpos, mas também demonstra o compromisso dessas empresas líderes em energia com a inovação e a responsabilidade ambiental, contribuindo para um futuro mais verde e sustentável.

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