Home NOTÍCIAS Encontro de gigantes! Presidente da Petrobras receberá visita do secretário da OPEP para debater sobre o futuro do petróleo

Encontro de gigantes! Presidente da Petrobras receberá visita do secretário da OPEP para debater sobre o futuro do petróleo

Parceria da Petrobras e OPEP pode abrir caminho para desenvolvimento tecnológico, iniciativas sustentáveis e impulsionar o setor de petróleo.

by Redação Petrosolgas
Parceria da Petrobras e OPEP pode abrir caminho para desenvolvimento tecnológico, iniciativas sustentáveis e impulsionar o setor de petróleo.

Gigante brasileira do setor de petróleo, a Petrobras está prestes a receber uma importante visita nos próximos dias. Jean Paul Prates, presidente da estatal, estenderá as boas-vindas a Haitham Al Ghais, secretário-geral da OPEP, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo. Esse encontro foi agendado após o convite feito por Prates durante o 8º Seminário Internacional da OPEP, um evento que reuniu os principais CEOs das maiores empresas de petróleo do mundo, realizado recentemente em Viena, na Áustria. Vale ressaltar que essa foi a primeira vez que um presidente da Petrobras participou desse evento de renome.

Presidente da Petrobras receberá visita do secretário-geral da OPEP para impulsionar a cooperação bilateral

Nas redes sociais, o presidente Prates compartilhou um vídeo onde aparece ao lado de Haitham Al Ghais, celebrando a oportunidade de aumentar a cooperação entre a Petrobras e a OPEP. Al Ghais, nascido no Kuwait, viveu no Brasil por quase seis anos, pois seu pai era diplomata. Com isso, ele se considera “meio brasileiro” e está ansioso para visitar o CEO da Petrobras no Brasil, fortalecendo os laços entre a empresa brasileira e a renomada organização internacional.

Defendendo a transição energética e considerando as particularidades regionais, mercados e empresas

Durante seu discurso no evento da OPEP, Jean Paul Prates defendeu a importância de manter atividades com menor impacto ambiental. Ele também ressaltou a urgência de mobilizar recursos para impulsionar a transição energética, uma questão crucial para o futuro sustentável do setor. Além disso, Prates destacou a necessidade de levar em consideração as particularidades de diferentes regiões, mercados e empresas ao abordar os desafios do setor de petróleo.

“Só há uma certeza hoje entre as sociedades estatais e Estados nacionais exportadores de petróleo: estamos em tempos de transição inexorável que vai custar a todos e todas muito mais no que se refere à descarbonização e reexploração/revitalização, do que para iniciar investimentos em outras fontes. As companhias têm um duplo desafio de repor reservas e produzir hidrocarbonetos, ao mesmo tempo em que se transformam em empresas de energia e investem em novas fontes. Tudo isso com uma preocupação indiscutível de não deixar ninguém para trás – nem trabalhadores, nem consumidores”.

Conheça um pouco mais sobra a OPEP e como a cooperação será benéfica para a Petrobras e o Brasil

A OPEP, fundada em 1960 em Bagdá, Iraque, surgiu como uma resposta às sete empresas que detinham o monopólio do mercado global de petróleo na época. Atualmente, a organização é composta por Arábia Saudita, Irã, Kuwait, Venezuela, Iraque, Argélia, Equador, Gabão, Indonésia, Líbia, Nigéria, Catar e Emirados Árabes Unidos. Seu principal objetivo é unir esforços e potenciais de produção desses países para determinar os preços do petróleo no mercado mundial.

A visita de Haitham Al Ghais à Petrobras é uma oportunidade promissora para fortalecer a cooperação entre a empresa brasileira e a OPEP. Essa parceria pode abrir caminho para avanços conjuntos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e iniciativas sustentáveis, impulsionando o setor de petróleo rumo a um futuro mais equilibrado e resiliente. Ao considerar as particularidades de cada região, mercado e empresa, é possível encontrar soluções eficientes e responsáveis para enfrentar os desafios energéticos globais.

Com a Petrobras e a OPEP unindo forças, espera-se que novas oportunidades de colaboração e crescimento surjam, resultando em benefícios mútuos para ambas as partes. O compromisso mútuo com a sustentabilidade e a inovação permitirá que a indústria do petróleo evolua, adaptando-se às demandas da transição energética e garantindo um futuro mais seguro e ambientalmente consciente para todos.

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