A Tesla, sob a liderança visionária de Elon Musk, mais uma vez superou as expectativas, elevando sua capacidade de produção anual para um estrondoso número de 2.350.000 veículos elétricos. Este feito notável representa um aumento de 325.000 unidades em comparação ao segundo trimestre de 2023, solidificando a posição da Tesla como a maior fabricante mundial de carros totalmente elétricos.
Giga Shanghai e Giga Texas
Esse crescimento vem na esteira de melhorias e expansões em duas de suas fábricas principais: a Giga Xanghai, na China, e a Giga Texas, nos Estados Unidos. Na Giga Xanghai, a capacidade de produção anual cresceu em 200.000 unidades, passando de 750.000 para mais de 950.000. Já na Giga Texas, a produção do tão esperado Tesla Cybertruck foi estimada em mais de 125.000 unidades por ano.
Apesar das conquistas, a empresa enfrentou desafios no terceiro trimestre, com a produção totalizando 430.488 unidades, uma redução em relação ao trimestre anterior. Elon Musk explicou que esse declínio se deveu à necessidade de realizar atualizações em várias linhas de produção em diversas fábricas. Contudo, com uma média de produção de mais de 450.000 unidades nos últimos dois trimestres, a Tesla está bem posicionada para atingir sua meta anual de 1,8 milhão de veículos elétricos em 2023.
Tesla continua expandindo capacidade produtiva
Desde o início de sua jornada em 2008, a Tesla já produziu 5 milhões de veículos elétricos, um marco alcançado em 17 de setembro de 2023. Essa trajetória não só transformou a indústria automotiva, como também colocou a sustentabilidade e a inovação no centro das atenções.
A Tesla atualmente opera várias Gigafactories ao redor do mundo, cada uma desempenhando um papel crucial na produção de veículos elétricos e componentes essenciais. Desde a fábrica histórica em Fremont, Califórnia, com capacidade para produzir até 650.000 veículos por ano, até as instalações mais recentes como a Giga Berlin, na Alemanha, e a Giga Texas, a Tesla continua a expandir sua capacidade produtiva e a inovar em todos os aspectos de sua cadeia produtiva.
Tesla desafia concorrência com redução de preços nos EUA
A Tesla tem causado rebuliço no mercado automotivo norte-americano ao reduzir significativamente os preços de seus veículos, tornando-os comparáveis aos modelos movidos a combustão. O Tesla Model 3, por exemplo, agora está disponível por US$ 38.990, uma diferença de US$ 8.700 em relação ao preço médio de um automóvel ou picape nos Estados Unidos.
Esta recente redução de preços posiciona a Tesla de forma muito competitiva em relação às marcas tradicionais, com o Model 3 custando US$ 6.500 a menos que o BMW Série 3, um de seus principais concorrentes. Da mesma forma, o Model Y também se destaca, com um preço US$ 3.700 abaixo da média do segmento.
Economia a longo prazo
A economia não se limita apenas ao preço de compra. Com o incentivo fiscal de US$ 7.500 para veículos elétricos e a economia em combustível, o custo total de propriedade de um Model 3 se equipara ao de um Toyota Corolla, um dos carros mais econômicos do mercado.
A agressiva estratégia de preços da Tesla tem causado inquietação entre os fabricantes tradicionais, que já enfrentam desafios para tornar os veículos elétricos lucrativos. A queda nos preços começou no início do ano e tem potencial para mudar o cenário competitivo do mercado.
Possíveis consequências para a Tesla
No entanto, nem todos veem essa redução de preços como uma estratégia positiva a longo prazo. Gary Black, gerente administrativo da The Future Fund, sugere que a Tesla poderia ter optado por campanhas publicitárias para incentivar a transição de veículos movidos a combustão para elétricos, ao invés de cortar preços. Ele estima que essa estratégia pode custar à Tesla até US$ 1,2 bilhão por ano a partir de 2024.
Alguns especialistas também especulam que a redução de preços pode estar ligada a decisões de Elon Musk em outros empreendimentos, incluindo a aquisição do Twitter e seu envolvimento político.
