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Crescimento do PIB da Argentina desacelerou no primeiro trimestre com a redução das exportações

A inflação do país já está em dois dígitos

by Daiane
Crescimento do PIB da Argentina desacelerou no primeiro trimestre com a redução das exportações - Canva

A economia da Argentina e o PIB, Produto Interno Bruto, apresentaram leves contrações durante o primeiro trimestre do ano de 2022, informa o governo. De acordo  com  os Ministérios do país, estima-se que esta queda tenha acontecido devido ao fato de que o setor agrícola está com uma produtividade menor  contraída pela baixa exportação. 

O PIB teve alta de ao menos 0,9% em relação ao trimestre anterior. Já em relação a economia no geral, teve alta de ao menos 6% em relação ao mesmo período do ano passado. O país vem enfrentando alta da inflação tendo em vista os elevados preços cobrados pela energia elétrica e o déficit energético mundial, que fez com que o petróleo voltasse a ser contado a mais de 100 dólares e o carvão tivesse alta de 103% em apenas um ano. A guerra que acontece entre a Ucrânia e a Rússia faz com que os países em desenvolvimento, como os argentinos, fiquem profundamente prejudicados. 

A inflação do país superou a faixa de 60% e especialistas acreditam que um dos motivos que fez com que voltasse a se elevar foi  fato do presidente, de esquerda, estar fornecendo  grandes quantidades de verbas públicas para o fornecimento de programas sociais a fim auxiliar a população a não ficar desamparada durante a pandemia. O governo teria fornecido benefícios sociais semelhantes aos pagos pelo Brasil, como é o caso do Auxílio Emergencial e Vale Gás. 

Apesar dos dados relativamente negativos, o governo vem prevendo que terão um crescimento de cerca de 7% ao ano. Além disso, os economistas privados terão desenvolvimento na faixa de 3,3% ao ano. Essa é a primeira vez, em duas décadas, que os argentinos estão registrando por dois anos seguidos, alta do PIB, Produto Interno Bruto.  Enquanto isso, é importante salientar que as taxas de desemprego do país estão por volta de 7%, ainda menores que as do Brasil. 

Consumo privado também impacta o PIB da Argentina 

O consumo privado teve alta de 0,3% enquanto o público aumentou 0,7% durante o trimestre passado na Argentina, e isso impactou, de acordo com o Poder 360, o Produto Interno Bruto do país. 

Um dos setores que mais otimizou a economia durante o começo de ano foi o de hotelaria, que representou uma enorme parcela do Produto Interno Bruto de ao menos 33%. A indústria extrativista teve uma parcela de ao menos 14% enquanto o de transportes e logística esteve por volta de 12%, mesmo com a alta do diesel e da gasolina abalando também o país vizinho. 

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