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Combustíveis: Governo anuncia proposta para criação de um novo órgão responsável pela fiscalização de preços

A intenção é que esse órgão seja para a ANP, o que a ONS é para a Aneel, uma peça fundamental na fiscalização do setor de combustíveis.

by Andriely Medeiros
A intenção é que esse órgão seja para a ANP, o que a ONS é para a Aneel, uma peça fundamental na fiscalização do setor de combustíveis.

O governo federal do Brasil anunciou recentemente a proposta criação de um novo órgão de fiscalização no setor de combustíveis, com o objetivo de monitorar os preços desde as refinarias até os postos, assegurando que as reduções nas refinarias sejam repassadas aos consumidores finais. Essa iniciativa, anunciada por Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, contará com a colaboração do setor público e privado, buscando promover a transparência, combater a adulteração e sonegação fiscal, e garantir preços mais justos para os consumidores, refletindo os custos de produção no mercado de combustíveis.

Governo anuncia nova iniciativa para fiscalizar os preços no setor de combustíveis

O governo federal está tomando medidas ousadas para abordar a questão dos preços dos combustíveis no país. Ele apresentará um projeto de lei ao Congresso Nacional, propondo a criação de um órgão específico para supervisionar o setor de combustíveis. O objetivo primordial é garantir que os benefícios de reduções nos preços das refinarias sejam repassados aos consumidores finais nos postos de combustíveis.

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou esta iniciativa em uma coletiva de imprensa, destacando a importância dessa proposta. Esse novo órgão terá uma abordagem semelhante ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), atuando de forma complementar à agência reguladora ANP. Sua missão abrangerá a fiscalização dos repasses de preços, a prevenção da adulteração, o combate à sonegação fiscal e a garantia do abastecimento, por meio do monitoramento dos estoques.

Com a criação desse órgão, o governo está buscando criar uma rede de fiscalização abrangente, com a participação tanto do setor público quanto do privado. Além disso, o Ministro Silveira destacou que esse operador desempenhará um papel semelhante ao ONS no setor elétrico, garantindo a estabilidade e o bom funcionamento do sistema de distribuição de combustíveis. A intenção é que esse órgão seja para a ANP o que o ONS é para a Aneel, uma peça fundamental na fiscalização e regulamentação do setor de combustíveis.

O objetivo final do governo é garantir que os “melhores preços” cheguem aos consumidores. Com uma abordagem abrangente que inclui a fiscalização de tributos, a qualidade dos combustíveis e os estoques reguladores, a nova iniciativa visa beneficiar diretamente o público. Os consumidores dos combustíveis poderão contar com mais transparência nos preços e, com sorte, uma redução mais ágil e eficaz nas bombas.

Novo órgão para setor visa a participação pública e privada

O modelo proposto para o novo órgão do setor de combustíveis envolve tanto o governo quanto a iniciativa privada. Essa colaboração é crucial para melhorar a fiscalização em todas as etapas do processo de distribuição de combustíveis. Além disso, o órgão visa fortalecer a supervisão dos tributos, a fim de evitar evasões fiscais e garantir que os consumidores não sejam sobrecarregados com preços injustos. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, expressou seu apoio à criação desse novo órgão.

Ele enfatizou que a integração dos sistemas de fiscalização de preços é crucial para o setor de combustíveis. Prates ressaltou que há um descompasso entre as reduções de preços nas refinarias da Petrobras e os valores praticados nos postos de combustíveis. Essa discrepância tem sido motivo de preocupação, e o novo órgão do setor visa corrigi-la. Prates observou também que a fiscalização desempenha um papel vital na contenção da volatilidade, especulação de preços e oportunismo no mercado de combustíveis.

Ele também apontou que a cadeia produtiva é complexa, envolvendo distribuidores e outros atores, e que a supervisão é essencial para garantir que os preços sejam justos e refletem as mudanças nos custos de produção. Dessa forma, a iniciativa do governo de criar um novo órgão de fiscalização no setor de combustíveis pode trazer algumas resoluções para os problemas atuais.

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