A vice-presidente da BP Energy, Angélica Ruiz, assumiu o cargo recentemente e apresentou os novos direcionamentos propostos para a empresa. Entre eles, destaca o Brasil como um país fundamental para a exploração e produção do petróleo, graças ao pré-sal das bacias de Campos e Santos, no litoral sudeste. Além disso, ela também reforça o esforço da empresa em focar cada vez mais em iniciativas ligadas a fontes renováveis e biocombustíveis nos próximos anos.
Ruiz destaca o Brasil como um país fundamental para o sucesso da BP Energy e afirma que a parceria é de longo prazo
Angélica assumiu o cargo de vice-presidente da BP Energy em 2023 e tem representado a empresa na América Latina desde então. Além disso, ela já comandava a subsidiária mexicana desde 2018, seu país de origem, e tem traçado objetivos que levem ao crescimento do negócio a partir do que cada região tem a oferecer.
Ela destaca que as duas frentes principais da BP Energy — exploração e produção de petróleo (E&P) e fontes renováveis — vão passar decisivamente pelo Brasil, principalmente considerando que o país se destaca em ambas as áreas e pode oferecer uma expansão considerável para a empresa. Vale lembrar que a BP Energy conseguiu o marco de ter 23 concessões para exploração e produção de óleo e gás no Brasil, mas precisou fazer reduções e manteve o número em 10. Desses blocos, 7 estão localizados no sudeste, especificamente.
Ao falar sobre a relação entre a empresa e sua nova fase, a vice-presidente da BP Energy é enfática ao dizer: “Estamos entusiasmados para demonstrar que vamos ficar no Brasil no longo prazo”, apontando que 2023 será um ano de muitas parcerias entre ambos.
Planos da companhia envolvem mais blocos no sudeste e a concentração em práticas sustentáveis
A empresa mantém a exploração em dois blocos da Bacia de Santos e deve buscar adquirir novas oportunidades no sudeste, como Ruiz destacou. Ela cita o caso do bloco de Bumerangue, por exemplo, que foi arrematado. Quando o bloco estava disponível no leilão da ANP, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, em dezembro de 2022, a BP Energy conseguiu a área ao valor de 8,8 milhões de reais.
Angélica destacou que a decisão foi muito bem pensada antes e os resultados esperados são altos: “Acabamos de ganhar o bloco de Bumerangue e isso realmente consolida o que estamos fazendo, que é se concentrar principalmente nas bacias de Campos e Santos”.
Além disso, a BP Energy, assim como outras empresas ligadas às iniciativas sustentáveis, têm focado cada vez mais no pré-sal com o objetivo de manter o padrão de produtividade alto, mas poluindo menos. Isso seria possível com os hidrocarbonetos resilientes, matéria que muitos especialistas destacam como o futuro da área.
Além de emitirem menos gás carbônico, o custo da produção também seria menor, unindo diversos fatores positivos em um único lugar. Em termos numéricos, a empresa ajustou a redução da sua produção de petróleo e gás. Antes, o índice previsto para 2030 era de 40% e agora baixou para 25%, demonstrando o compromisso da equipe com práticas benéficas ao meio ambiente.
A BP Energy já reforçou que o Brasil é fundamental para a empresa, tanto em termos de produção e exploração do petróleo, com foco no pré-sal, quanto em relação às fontes renováveis e iniciativas sustentáveis. A nova fase da empresa coloca o país em evidência e pode trazer grandes resultados.
Dessa forma, podemos concluir que, com um novo comando, a BP Energy agora possui direcionamentos mais fixos. Entre eles, a necessidade de focar na exploração e produção de petróleo no Brasil, tendo em vista o pré-sal de bacias específicas do país. Além disso, as fontes renováveis também aparecem como uma pauta importante para os próximos anos da empresa.
