A BeeX é especialista em robótica autônoma, enquanto a Sulmara é referência em pesquisa e inspeção offshore e a equipe da Universidade de Strathclyde detém grandes conhecimentos na área de integridade estrutural. Juntos, os três órgãos vão se unir com o intuito de desenvolver uma solução para monitorar a integridade dos parques eólicos, mas focando na baixa emissão de carbono, tornando-se, também, uma iniciativa de cunho sustentável.
Além de diminuir a emissão de carbono, a tecnologia também visa ajudar a diminuir os custos de operação e manutenção dos parques eólicos
De acordo com uma fala dos sócios, os custos de operação e manutenção dos parques eólicos offshore são, até hoje, os mais altos de todo o processo. Por isso, pensar em uma solução que possa ajudar a diminuí-los, ao mesmo tempo em que é mais sustentável, pode impactar a economia a nível mundial.
Em relação aos gastos mencionados, é válido destacar que uma boa parte deles se dá devido ao uso das embarcações para auxiliar durante os processos. Elas são posicionadas dinamicamente para implantar os veículos operados remotamente. Com isso em mente e com o auxílio do financiamento da concessão, a BeeX será a protagonista na análise do campo ao enviar um veículo subaquático de última geração com o intuito de colher dados e inspecioná-los.
A empresa destaca que o modelo já foi melhorado com base nas últimas experiências e será usado em campo com base na sua melhor versão. Ele já havia sido utilizado no Nordsee One, parque eólico offshore na Alemanha, em 2022. Agora o veículo subaquático conta com mais resistência e uma carga útil do sensor aprimorada, tornando-o uma referência no segmento de tecnologias de exploração.
Participação da Sulmara e da Universidade de Strathclyde também já foram definidas dentro do escopo do projeto
Na prática, a participação da Sulmara será focada na definição dos recursos verticais e na inspeção de ativos encontrados durante a pesquisa. Além disso, a empresa também atuará na inspeção de cargas úteis de sensores que possam ser necessários para que o veículo subaquático da BeeX desenvolva os melhores resultados possíveis.
Uma das etapas futuras para o projeto, inclusive, envolve uma simulação para analisar como o veículo poderá ser utilizado em um navio de superfície não tripulado. A previsão é que essa fase seja colocada em prática no ano de 2024, por isso os testes atuais são tão importantes para ambas as empresas, assim para o segmento de energia eólica como um todo.
Nesse sentido de metas para o futuro, inclusive, o CEO da BeeX, Grace Chia, deixou bem claro onde ele deseja chegar com o projeto: “Até 2025, esperamos que os sistemas totalmente autônomos da BeeX ajudem os desenvolvedores e operadores de parques eólicos a reduzir custos e riscos para uma fração dos atuais, desde o consentimento até o fim da vida útil”, reforçou.
Para que isso aconteça, a Universidade de Strathclyde também tem um papel fundamental voltado para a pesquisa. Eles serão os responsáveis por gerar missões de inspeção que sejam compatíveis ao software de controle do veículo subaquático a ser enviado a campo, algo mais teórico, mas essencial para a melhor operação do objeto central de toda a ação. Ao unir a BeeX, a Sulmara e a Universidade de Strathclyde, espera-se que a solução desenvolvida seja grandiosa, contribuindo para uma menor emissão de carbono e fortalecendo a tecnologia nos parques eólicos offshore.
Por fim, podemos concluir que esses 3 grandes órgãos referências em tecnologia e sustentabilidade, se uniram para desenvolver um novo método que emita um baixo nível de carbono. Onde, a princípio, a solução será utilizada em parques eólicos.
