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Abicom aponta que preços do diesel e gasolina permanecem abaixo dos níveis internacionais, apesar do reajuste da Petrobras

Os reajustes nos preços do diesel e da gasolina foram justificados com base nos preços internacionais pela Petrobras.

by Andriely Medeiros
Os reajustes nos preços do diesel e da gasolina foram justificados com base nos preços internacionais pela Petrobras.

A Petrobras anunciou na terça-feira, (15), reajustes nos preços dos combustíveis, com aumento de R$ 0,78 por litro de diesel e R$ 0,41 por litro de gasolina, em busca por equilíbrio no mercado. Agora, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) destacou a defasagem, registrando 28% no diesel e 26% na gasolina em relação aos preços internacionais. A associação reforça que, mesmo com reajustes, os preços dos combustíveis permanecem abaixo dos níveis internacionais.

Petrobras reajusta preços do diesel e da gasolina no repasse às refinarias

Na última terça-feira, a Petrobras fez um anúncio que reverberou no mercado brasileiro: um reajuste nos preços dos combustíveis, trazendo à tona debates sobre a paridade internacional e o papel da estatal na otimização operacional. De acordo com comunicado oficial da companhia, esse movimento visa reduzir uma defasagem que vinha se acumulando em relação aos preços globais.

A partir de quarta-feira, o preço do litro do diesel sofreu um incremento significativo nas refinarias, saltando R$ 0,78 para atingir R$ 3,80. Isso representa um aumento de 25,8% em relação ao preço anterior. Tal medida, como alegado pela Petrobras, é uma resposta ao que a empresa descreve como o “limite da sua otimização operacional”. 

A gasolina também não ficou imune a esse reajuste. Com uma alta de 16,2%, o preço do litro subiu R$ 0,41, atingindo R$ 2,93. No entanto, essa alta está alinhada com a busca da Petrobras por um equilíbrio no mercado e, de acordo com o comunicado oficial da empresa, também reflete os ajustes necessários dentro da estratégia comercial. As mudanças nos valores dos combustíveis vêm causando uma série de discussões no mercado brasileiro ao longo dos últimos dias. 

Abicom apresenta números de defasagem dos combustíveis após reajustes nos preços

A Abicom trouxe à tona informações importantes sobre a defasagem dos preços de combustíveis nesta quarta-feira. Conforme levantamento realizado após o anúncio da Petrobras, a taxa de defasagem em relação ao preço do diesel chegou a 28% no fechamento da segunda-feira, marcando o patamar mais alto deste ano. A análise também destaca a situação da gasolina, que estava defasada em 26% até a mesma data.

O cenário atual levanta discussões sobre a política internacional de preços. Segundo a Abicom, para que o preço interno dos combustíveis se alinhe ao mercado global e se torne viável para importações, seria necessário um aumento ainda maior. No caso do diesel, um incremento de R$ 1,18 por litro seria requerido, enquanto a gasolina precisaria subir R$ 0,86 por litro para alcançar a paridade.

Esses números lançam um desafio à estratégia da Petrobras, frente à instabilidade de preços no mercado de combustíveis.  Em resposta às crescentes discussões, a Petrobras reafirma sua estratégia comercial adotada desde meados de maio, destacando sua intenção de evitar flutuações abruptas nos preços devido às volatilidades internacionais e taxas de câmbio. A empresa salienta que os ajustes de preços são parte de uma abordagem para equilibrar-se com o mercado e seus valores marginais.

Agora, enquanto a estatal busca o equilíbrio entre as demandas internas e as influências globais, os olhares permanecem atentos aos próximos passos dessa trilha de reajustes e mudanças, principalmente após as novas notícias sobre a defasagem reveladas pela Abicom.

Com todas as divulgações realizadas até o momento, podemos concluir que os reajustes nos preços do diesel e da gasolina foram justificados com base nos preços internacionais pela Petrobras. No entanto, a Abicom destaca que valores dos combustíveis permanecem abaixo dos níveis internacionais.

Conheça a Petrobras

A Petrobras opera em várias áreas da indústria de energia, incluindo exploração, produção, refino, distribuição e comercialização de petróleo, gás natural e seus derivados.

A estatal é conhecida por suas atividades de exploração e produção de petróleo offshore nas vastas reservas do pré-sal na costa do Brasil. Além disso, a Petrobras também é responsável por operações de refino e distribuição de combustíveis em todo o país, desempenhando um papel crucial no abastecimento de energia para o Brasil.

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